Dr. Fabricio Severino

Lesão muscular posterior da coxa: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Lesão muscular posterior da coxa é muito comum em praticantes de atividades físicas intensas, que também é conhecida como “distensão muscular”. Este tipo de lesão acontece quando os músculos da parte posterior da coxa ficam distendidos mais do que a força muscular é capaz de suportar.

Como consequência desse desequilíbrio muscular, podem ocorrer rupturas nos músculos, bem como processos inflamatórios.

Neste caso, os músculos isquiotibiais são afetados. Vale ressaltar que esta região é dividida da seguinte forma:

Tais músculos iniciam-se na porção pélvica inferior, na área de tuberosidade isquiática, passando pela articulação presente no joelho e terminam na região inferior da perna. Dentre suas principais funções estão a flexão do joelho e os movimentos para estender as pernas.

Os sintomas típicos de lesões nos músculos posteriores da coxa:

Dentre as ocorrências mais comuns estão as seguintes:

Poderá haver descolamento muscular do osso existente na coxa, caso a lesão seja grave.

Saiba o que pode causar lesão muscular posterior da coxa:

Quando da ocorrência de distensão muscular, as fibras musculares poderão se romper parcial ou completamente. Desse modo, há fatores de risco para o desenvolvimento de lesões dessa natureza. Confira:

Diagnóstico de lesão muscular posterior da coxa:

A história clínica do paciente, bem como exames de imagem e exame físico são considerados para que a lesão muscular posterior da coxa seja diagnosticada.

No que diz respeito ao histórico clínico do indivíduo, o médico especialista abordará a forma como a lesão ocorreu, além de investigar possíveis sintomas e lesões anteriores.

O exame físico, por sua vez, é importante para que o especialista avalie a dimensão da lesão. O médico especialista verificará tanto a amplitude da realização de exercícios específicos, quanto o grau de força muscular do paciente e a existência de sensibilidade na região.

Conforme o caso apresentado, o especialista solicitará exames como radiografias, ressonância magnética ou ultrassonografia para o diagnóstico.

Para classificar as dimensões da lesão, o especialista empregará uma escala com variações de 1 a 3. Desse modo, as lesões mais leves são classificadas em grau 1, ao passo que as mais graves, quando há ruptura muscular completa, se enquadram no grau 3.

Conheça os tratamentos existentes para cada caso:

O tratamento para este tipo de lesão deverá ocorrer conforme a gravidade do caso. Confira algumas técnicas que poderão ser empregadas:

Caso o tratamento conservador não atinja o efeito esperado, o especialista poderá recomendar a cirurgia para reparação da lesão, tratando-se de uma escolha clínica para casos mais graves, visando a restauração do fortalecimento muscular e outros aspectos.

Como se dá a recuperação do paciente depois de uma lesão muscular posterior da coxa:

O tempo estimado para que um paciente se recupere de uma lesão muscular posterior da coxa dependerá da gravidade do estiramento.

Em geral, para lesões leves ou moderadas, a recuperação costuma ocorrer em até seis semanas. Já os estiramentos mais severos poderão levar até doze semanas para que o paciente retome as suas atividades habituais.

Quando o tratamento cirúrgico é necessário para lesão muscular posterior da coxa:

Grande parte das lesões musculares na porção posterior da coxa é tratada de forma conservadora, ou seja, com aplicações de gelo e fisioterapia, por exemplo.

Em casos mais graves, entretanto, quando se verifica que o músculo se rompeu completamente, a cirurgia poderá ser indicada para reparação da área lesionada.

Conforme a extensão da lesão, a cirurgia será realizada com o emprego de suturas e ações para reconstruir o músculo comprometido. Há casos, contudo, em que se observa a necessidade de fixar o músculo à fáscia, buscando-se a cicatrização de forma adequada.

A cirurgia também poderá ser recomendada caso o paciente apresente outras complicações ligadas à lesão, como vasos sanguíneos aparentes próximos à área afetada, danos em nervos ou hematomas.

Formas de prevenção relacionadas às atividades físicas:

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